terça-feira, 30 de novembro de 2010

Sessão na Alba debate Copa do Mundo 2014

Os desafios para a abertura da Copa 2014 na Bahia e a apresentação do Plano Diretor da Copa serão debatidos no plenário da Assembléia Legislativa nesta sexta-feira (19/11), às 9h30, por proposição do deputado estadual Álvaro Gomes. Além da presença confirmada do secretário extraordinário para Assuntos da Copa – Secopa, Ney Campello, foram convidados a participar os demais secretários estaduais, prefeitos das cidades-sedes e empresas do trade turístico.

“A realização da Copa do Mundo no Brasil, tanto na Bahia quanto nas demais sedes, é de importância extraordinária não apenas pelo estímulo ao esporte, mas também em função da infra-estrutura que será criada e que trará benéficos contínuos, que vão servir para o desenvolvimento do estado”, destacou Álvaro Gomes. Para o deputado, sediar a abertura do Mundial traria estímulos ainda maiores à economia local, e a Bahia está devidamente capacitada para o pleito por conta da grande capacidade hoteleira e do seu potencial turístico.

Apesar do anúncio do novo estádio do Corinthians, em Itaquera, como local escolhido para a abertura dos jogos, algumas pendências cruciais exigidas pela própria FIFA - como a garantia de viabilização de financiamento para as obras, o prazo limite para entrega no final de 2012 e a concepção de um projeto que atenda a critérios de sustentabilidade ambiental - estão longe de serem cumpridas e, por isso mesmo, mantêm vivas as esperanças baianas. Enquanto o estádio corintiano sequer possui nome, tampouco um projeto de construção, Salvador, em contrapartida, encerrou a última etapa de demolição do antigo estádio e se prepara para, já em dezembro, iniciar o trabalho de fundação da Arena Fonte Nova com a colocação das vigas de sustentação. O financiamento para conclusão das obras também está assegurado com aportes do BNDES.

E, para mostrar a expertise do estado na organização de eventos de grande porte, a capital baiana receberá a visita técnica de representantes da FIFA e de cidades-sedes durante o Carnaval do ano que vem. Um jantar nesta segunda-feira (15), reunindo o titular da Secopa, o diretor de marketing da FIFA, Jay Neuhaus, e o gerente de marketing do Comitê Organizador Local - COL, Luiz Otávio Marine, selou os últimos detalhes. “Será uma oportunidade de apresentarmos à FIFA, e às demais sedes, a tecnologia de grandes eventos aqui desenvolvida, especialmente na área de vídeo monitoramento, saúde, segurança pública, receptivo turístico, além de transporte, ordenamento de ambulantes e do próprio fluxo do carnaval. Servirá como um laboratório, no qual demonstraremos nossa capacidade de organização”, afirmou Ney Campello.

O Plano Diretor da Copa 2014 na Bahia, fruto de interação entre a Secopa, Casa Civil e Militar, Procuradoria Geral do Estado, Prodeb e as secretarias do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte, de Turismo, de Desenvolvimento Urbano, de Infraestrutura, do Planejamento, do Meio Ambiente, da Fazenda, da Cultura, da Administração e de Segurança Pública, também está finalizado e será apresentado ao público durante a Sessão Especial da Alba. O documento contém as diretrizes e metas do Governo do Estado para a organização e realização do Mundial e da Copa das Confederações em 2013.

De Salvador,
Camila Jasmin
Fonte :
http://www.vermelho.org.br/ba/noticia.php?id_noticia=141658&id_secao=58

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Copa do Mundo: perspectiva e possibilidades no mercado de trabalho


Fonte: Gestão e Cia
 

Manaus tem a 7ª melhor internet móvel entre sedes da Copa 2014

A capital Amazonense ficou em 1º lugar em qualidade de vídeo, 10º em latência na navegação, 6º em upload e 9º em download, entre as cidades pesquisadas. São Paulo lidera ranking.

Manaus - Manaus foi incluída em 7º lugar no ranking geral de banda larga móvel entre as 12 cidades-sede da Copa de 2014, no Balanço Huawei da Banda Larga Móvel, divulgado nesta terça-feira, durante a Futurecom, considerado o maior evento de Telecom e TI da América Latina.
Para navegar na internet usando o celular em 12 cidades-sede da Copa do Mundo de 2014, o brasileiro consegue atingir velocidades médias de 567 kbps para download e 249 kbps para upload de informações, de acordo com o Balanço Huawei da Banda Larga Móvel.
Manaus ficou em 1º lugar em qualidade de vídeo, 10º em latência na navegação, 6º em upload e 9º em download.
Entre as cidades pesquisadas, os melhores resultados, na média, aparecem nem São Paulo, Porto Alegre e Curitiba; e os piores, em Salvador, Recife e Natal.
Além da velocidade, os pesquisadores avaliaram a latência (tempo de resposta da rede), a qualidade de transmissão de vídeo (via streaming) e a confiabilidade da rede (medindo falhas de acesso e quedas).
Para comparação, os aparelhos 3G com tecnologia HSDPA/HSUPA atingem velocidades de até 7,2 Mb/s para download e 5,76 para upload. A empresa mediu a qualidade da internet móvel nas futuras 12 cidades-sede da Copa do mundo de 2014 no Brasil, nas quatro principais operadoras de telefonia móvel.
Tanto São Paulo quanto Porto Alegre tiveram boas velocidades médias de download (660 kbps) e upload (270 kbps). Por outro lado, Recife, Salvador e Natal apresentaram médias abaixo de 400 kbps para download e 200 kbps para upload. Três operadoras em Salvador estavam com redes instáveis durante os dias de teste na cidade, segundo o estudo.
Entretanto, bons resultados não se apresentam em todos os locais medidos: um dos exemplos citados pela Huawei foi a cobertura ruim de três operadoras no acesso ao futuro estádio de Itaquera, em São Paulo, que é o mesmo caminho para o aeroporto internacional da cidade. Outro exemplo é a baixa qualidade de sinal próximo ao estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro.
O estudo foi feito em São Paulo, Porto Alegre, Curitiba, Cuiabá, Brasília, Manaus, Fortaleza, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Salvador, Natal e Recife.

Fonte:

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Brasil deve investir R$ 5,7 bilhões em tecnologia para a Copa de 2014

Internet

10% do total de investimentos para evento irá para TI, diz pesquisa.
Quantia não inclui o Trem de Alta Velocidade (TAV).

Uma pesquisa divulgada na terça-feira (9) pela Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom) mostra que o Brasil terá que investir R$ 5,7 bilhões em tecnologia para a Copa do Mundo de 2014.
Conforme o estudo, feito em parceria com a Associação Brasileira das Prestadoras de Serviços de Telecomunicações Competitivas (Telcomp), o evento esportivo demandará cerca de R$ 57 bilhões de investimentos, dos quais cerca de 10% será destinado à tecnologia. Segundo a pesquisa, entre os investimentos que serão realizados nessa área estão os sistemas de transmissão de dados e imagens, transporte e segurança pública.
A quantia não inclui o Trem de Alta Velocidade (TAV), que irá ligar o Rio de Janeiro a cidades paulistas. O projeto demandará mais R$ 35 bilhões de investimentos, aproximadamente, e exigirá tecnologia de ponta.
O Rio de Janeiro receberá o principal investimento direto em tecnologia. A cidade irá ganhar um complexo de mídia, composto por um centro de radiodifusão e um centro de imprensa. O investimento total será de R$ 477 milhões. Quanto às conexões de banda larga, as previsões de algumas empresas da Brasscom mostraram que o Brasil deverá atingir, durante a Copa de 2014, 90 milhões de acessos à internet, que irá demandar mais tráfego de dados e voz.

Fonte:

Urbanização com tecnologia: desafios, mas muitas oportunidades

"A tecnologia tem um papel fundamental neste processo 'revolucionário'.  Entretanto, as soluções para cada cidade não serão necessariamente as mesmas"


A tecnologia tem um papel fundamental neste processo “revolucionário”.  Entretanto, as soluções para cada cidade não serão necessariamente as mesmas. As características específicas de cada uma demandarão soluções próprias, mas todas, sem dúvida, ancoradas no uso intensivo de tecnologia.
Por exemplo, algumas soluções inovadoras para transporte e trânsito já vêm sendo colocadas em prática, com sucesso, em cidades como Estocolmo, Londres e Cingapura. Em Estocolmo, um novo sistema inteligente de pedágio reduziu de maneira impressionante os congestionamentos de tráfego e as emissões de carbono. Em Londres, um sistema de gerenciamento de congestionamentos reduziu o volume de tráfego a níveis da década de 1980. Em Cingapura, um sistema pode prever velocidades no tráfego com precisão de 90%. Com algumas melhorias, o sistema vai poder também prever, em vez de apenas monitorar, outras condições do trânsito.
Mas por que fazer isso? Como as cidades são polos econômicos que indiscutivelmente começarão a competir entre elas pela atração de mais negócios para fazer crescer sua economia, para atrair talentos e negócios é imprescindível uma infraestrutura de qualidade, que possibilite uma mobilidade urbana segura e adequada, que ofereça serviços de saúde e educação de bom nível e que crie opções de lazer. Em resumo, que ofereça qualidade de vida. As cidades deverão ser gerenciadas como empresas, visando a crescimento econômico, mas aliando este crescimento à sustentabilidade e qualidade de vida. A atratividade baseada única e exclusivamente em isenção de impostos e doação de terrenos para indústrias está se esgotando rapidamente.
A reengenharia do modelo de urbanização passa por um bom planejamento de longo prazo, perfeitamente conectado às inovações tecnológicas. A infraestrutura urbana deve ser baseada na convergência dos mundos analógico e físico com o mundo digital.

Fonte:

Copa abre duas oportunidades para baianos



Que a Copa do Mundo de 2014 será uma cesta de oportunidades para a economia das cidades-sede todo mundo já sabe. Mas que ela já oferece novas oportunidades concretas para empresários e trabalhadores, pouca gente percebe.
Pensando nisto, o Sebrae Bahia lançou no início de novembro o programa Sebrae na Copa. O objetivo do programa é capacitar micro e pequenos empresários para a demanda que será gerada com o advento do Mundial.
“A fase agora é de sensibilização e adesão dos interessados”, afirmou Richard Alves, coordenador da unidade do Sebrae em Salvador. Ele destacou que em menos de um mês de lançado, cerca de 200 empresários já entraram em contato com o órgão para se cadastrar.
Paralelo à adesão, o Sebrae, em parceria com a Fundação Getulio Vargas, iniciou um mapeamento das oportunidades que a Copa vai gerar para a economia das cidades-sede. Foram escolhidos dez setores da economia para o levantamento. Entre eles, tecnologia da informação, comércio e serviços, construção civil, turismo, artesanato, agronegócios, cultura e entretenimento, entre outros.
“A pesquisa vai levantar as ofertas e demandas destes setores e o Sebrae vai entrar com a consultoria e capacitação do empresariado para que eles possam aproveitar as oportunidades”, afirmou Alves.
“A partir do próximo ano, quem procurar um dos nossos pontos de atendimento vai receber orientação sobre riscos e investimentos, além de consultoria para elaboração de planos de negócios.”
Oportunidade
Segundo o vice-presidente do Sindicato da Indústria de Produtos de Cimento no Estado da Bahia (Sinprocim-BA), José Carlos Telles Soares, o setor vivencia uma  expectativa de aquecimento até 2014.
O empresário informa que para atender a esta expectativa, o setor está capacitando tanto empresários quanto trabalhadores.  “Enquanto o programa do Sebrae vai ajudar a preparar o nosso empresariado, estamos buscando formas de capacitar ainda mais a nossa mão de obra.” O segmento de pré-moldados de cimento na Bahia possui mais de 40 empresas e emprega aproximadamente seis mil trabalhadores.
Além das oportunidades de negócios para os empresários baianos, quem também já pode sentir os efeitos da Copa de 2014 é o trabalhador do setor da construção civil.
O Consórcio Arena Salvador 2014, em parceria com a Secretaria Municipal do Trabalho, Assistência Social e Direitos do Cidadão (Setad), vai oferecer cursos profissionalizantes gratuitos para a área da construção civil.
Ao todo serão 120 vagas para curso de pedreiro reparador e 60 vagas para carpinteiro armador. A carga horária será dividida em 80 horas de aulas teóricas e 120 horas de aulas práticas. Os alunos que concluírem o curso e se destacarem durante as aulas poderão ser contratados para trabalhar na obra da Arena Fonte Nova.

Fonte:

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

A infraestrutura a ser pensada e instalada vai além dos estádios. Como teremos uma Copa baseada em tecnologias de mobilidade, várias questões devem ser resolvidas

Para atender aos megaeventos, os investimentos em infraestrutura de comunicações deverão ser bem elevados. Nos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008, houve um pico de 220 mil chamadas simultâneas na abertura do evento. Para efeito de comparação, em São Paulo ocorrem hoje entre 60 e 80 mil chamadas simultâneas. Claro que haverá uma demanda imensa no período dos jogos, voltando à normalidade logo depois. Os estádios precisarão de redes de fibra ótica para conexão com o centro de mídia.

A infraestrutura a ser pensada e instalada vai além dos estádios. Como teremos uma Copa baseada em tecnologias de mobilidade, várias questões devem ser resolvidas, como o custo do roaming, que deve ser transparente aos turistas, e o uso de celulares para prover diversos serviços como compra de ingressos e passagens de transporte público. Os sistemas de apoio às transações eletrônicas bancárias e comerciais também deverão estar preparadas para um pico de uso no período dos jogos. As imensas oportunidades geradas pela combinação de tecnologias de mobilidade, GPS e mapeamento podem prover aos turistas e torcedores diversas e úteis funcionalidades, inclusive provendo mensagens de alertas e emergência em tempo real.

Por isso os projetos devem contemplar um planejamento de longo prazo, visando à demanda após os megaeventos. Além disso, as obras para a Copa e a Olimpíada devem se transformar em um legado positivo sem desperdício para o país.

Para atender aos requisitos de uma Copa altamente tecnológica, seria necessário ter um CIO (chief information officer) que trabalhe em parceria com as empresas prestadoras de serviço contratadas pela Fifa e gerencie as prospecções tecnológicas que serão implementadas. O objetivo é garantir que os turistas tenham as mesmas experiências tecnológicas em todas as cidades-sede.

*Cezar Taurion é economista, mestre em Ciências da Computação e gerente de Novas Tecnologias da IBM